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Capacidade de cargas de Cumbica aumentará 35%
GRU Airport e Tri-star inauguram na próxima segunda-feira, dia 2 de agosto, um armazém alfandegado para cargas de exportação

28/07/2021 - 18h36
(
Da assessoria da GRU Airport) -
A GRU Airport, concessionária que administra o aeroporto de Cumbica, em Guarulhos,(SP) e a Tri-Star, iniciam na segunda-feira, dia 2 de agosto, as operações de um novo armazém alfandegado destinado à exportação de cargas aéreas.

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Rodrigo Zanette - 04/07/2013

  AVIAÇÃOPAULISTA.COM
 

Boeing 767-316FER, prefixo PR-ABB, da LATAM Cargo Brasil (ABSA Cargo Airline), estacionado no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (SP).
  
   

Com investimento de R$ 3 milhões, o projeto é inédito no país por reunir todo processo aduaneiro dentro do mesmo local, e permitir o aumento de até 35% a capacidade de recebimento de cargas para exportação, armazenamento, prestação de serviços e paletização.

"Desde março estamos trabalhando nessa parceria com a Tri-Star e os investimentos realizados trazem diversos benefícios, desde logo a expansão da área disponível num momento de forte demanda por carga aérea mas também com as melhorias nas áreas de serviços alfandegados, ampliação nos ambientes de trabalho e de atendimento para as empresas aéreas", afirmou o diretor Comercial e de Cargas da GRU Airport, João Pedro Pita.

O espaço de mais 5 mil m², dedicado para clientes da Tri-Star, vai proporcionar agilidade no recebimento de cargas, incluindo para cargas perecíveis e animais vivos. A expectativa da GRU Airport é aumentar o market share na exportação, que entre janeiro e junho de 2021, ficou em 68% das cargas aéreas que partiram do Brasil, de acordo com a plataforma ComexStat, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, responsável por contabilizar toda a movimentação de cargas no país.

"Estamos orgulhosos em iniciar as operações e contribuir para o crescimento do Terminal de Cargas do aeroporto mais importante do país, além de honrados por participar deste projeto inédito no Brasil, junto com a GRU Airport, e principalmente, com o apoio da Receita Federal e demais órgãos anuentes, que viabilizaram a execução deste projeto, que proporcionará aos nossos clientes uma redução considerável no tempo de paletização de cargas, mais flexibilidade nos prazos de aceitação destas cargas, e acima de tudo, um atendimento muito mais dedicado aos exportadores, principais clientes desta cadeia logística, e que trazem divisas para nosso país", disse o CEO da Tri Star, Fernando Bimonti.

O Terminal de Cargas do aeroporto de Cumbica é o maior complexo aeroportuário do Brasil, com uma área de 99 mil m². Mesmo diante de um cenário extremamente desafiador, movimentou no primeiro semestre deste ano 151.893 toneladas transportadas. Este volume representa crescimento de 55% com relação ao mesmo período do ano anterior.

Entre os itens mais transportados nesse período estão fármacos, partes e peças automotivas, têxtil, alimentos, maquinários e peças aeronáuticas. Devido a sua malha aérea e conectividade, o aeroporto também se destaca na logística de comércio eletrônico.

A GRU Airport possui também o maior complexo frigorífico em aeroportos do Brasil, nas suas 23 câmaras frias que alcançam todos as faixas de temperatura e atendem todos os tipos de produtos. Além disso, o terminal conta com 440 posições para contêineres refrigerados na importação e oito na exportação nos seus 30.000 mil m³ de capacidade de armazenamento de importação e exportação.

O TECA continua sendo a principal porta de entrada para cargas farmacêuticas no Brasil, especialmente aquelas dedicadas ao combate da pandemia de Covid-19, fechando o primeiro semestre de 2021 com 60% do market share do segmento, um crescimento de 5% com relação ao mesmo período do ano anterior. Além disso, a localização na região metropolitana de São Paulo favorece o acesso a importantes rodovias que ligam o aeroporto a todo o país, e a oferta de voos diretos e diários garante maior eficiência e agilidade no transporte das cargas.

O complexo logístico, que já possui a certificação CEIV Pharma (Center of Excellence for Independent Validators) da IATA (International Air Transport Association), espera obter, em 2021, as certificações OEA (Operador Econômico Autorizado) da Receita Federal e CBPDA (Certificado de Boas Práticas de Distribuição e Armazenagem) da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que confirmarão os altos índices de segurança e boas práticas no manuseio de produtos farmacêuticos no terminal.
 
  

 
 
 
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