Helisul vai comercializar o FastFin
para helicópteros
Equipamento já foi instalado
em duas aeronaves da empresa e os resultados são bastante animadores
22/03/2021 -
18h43
(Da assessoria da Helisul)
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A empresa BLR é fabricante do FastFin Tail Rotor Enhancement and
Stability System para os helicópteros Airbus H125, disponível também
para os modelos AS350 B2 e AS350B3.
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Divulgação - Helisul |
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O FastFin usa gerenciamento avançado de fluxo de ar para aumentar a
eficácia do sistema anti-torque do H125 aumentando significativamente a
capacidade de carga e a estabilidade do helicóptero.
"Estamos muito contentes com a novidade porque já instalamos em dois
helicópteros de nossa frota: um AS350B2 e um H125 e comprovamos as
significativas melhorias de desempenho. Entre elas, a redução da carga
de trabalho do piloto, especialmente nos voos pairados que demandam
muito o uso dos pedais, para controle do rotor de cauda, aumento da
capacidade de carga útil da aeronave de 30 a 60 kg, muito necessária não
só para operações policiais como também para missões de carga externa e
combate a incêndios. E ainda e a redução dos custos de manutenção na
transmissão de cauda devido a proteção térmica provida pelo FastFin
contra o calor gerado pela exaustão dos gases do motor", disse Luis
Carlos Munhoz da Rocha, diretor comercial da Helisul.
Isso é apenas o começo. Com a certificação na Europa do sistema de
gerenciamento do motor da Thales (VMD) o ganho em capacidade de carga
útil para o H125 com o FastFin vai chegar a 20%, ficando entre 150 e 190
quilos. "Ou seja, vamos ter helicópteros de menor porte com capacidade
de um de grande helicóptero, o que representa enorme ganho de
produtividade para os operadores e benefício para o cliente",
complementou o diretor.
Além das operações de combate ao incêndio, que transportam em carga
externa água para os focos das queimadas, o FastFin representa enorme
benefício para as operações de rappel para construção de torres de
energia, monitoramento de barragens, e operações para-públicas que
requerem até duas horas de voo pairado. Situação em que a redução da
carga de trabalho do piloto vai trazer mais segurança e facilitar o
trabalho de toda a equipe. Luis Carlos ressalta que o FastFin será
também bom para aeronaves para-públicas, que normalmente são muito
equipadas, e serão beneficiadas pelo ganho de capacidade de carga útil.
O custo operacional das aeronaves equipadas com o FastFin também deve
ser impactado. Isso porque o equipamento protege a cauda do helicóptero,
uma área de calor excessivo, devido aos gases do escapamento do motor,
causando desgaste acelerado de rolamentos e outros componentes da
transmissão de cauda. “A troca prematura de componentes antes de atingir
ao seu limite de vida é traduzido em despesas em peças e mão de obra,
mas também em paralisações nas operações com perda de receita e
operacionalidade”, explica o diretor comercial.
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