Academia
da
Força
Aérea,
em
Pirassununga,
completa
80
anos
Instituição que forma os
futuros Oficiais Aviadores, Intendentes e de Infantaria da Aeronáutica
celebra suas oito décadas
25/03/2021 -
23h54
(Da assessoria da FAB)
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A AFA (Academia da Força Aérea), localizada em Pirassununga (SP),
completa hoje, dia 25 de março, seus 80 anos de existência. Sua história
confunde-se com a própria história da FAB (Força Aérea Brasileira).
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Divulgação - FAB |
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Academia
da Força Aérea.
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No dia 25 de março de 1941, apenas dois meses após a criação do
Ministério da Aeronáutica, foi assinado o Decreto nº 3.142, que criou a
Escola de Aeronáutica, com sede no Campo dos Afonsos (RJ).
Passadas oito décadas de muitas mudanças, a razão de ser desta
Organização Militar do COMAER (Comando da Aeronáutica), subordinada à
DIRENS (Diretoria de Ensino), continua a mesma: o Cadete da Aeronáutica,
o futuro líder da FAB.
Ainda nos primeiros anos da Escola de Aeronáutica, em decorrência das
condições climáticas e topográficas não favoráveis à prática da
instrução aérea e da crescente atividade aérea comercial no Rio de
Janeiro, iniciou-se a busca por uma nova localidade para sediar a
Escola. Foi, então, designada uma comissão de Oficiais com a finalidade
de escolher um novo local, isento das limitações do Campo dos Afonsos.
Entre os lugares cogitados, foi selecionado o interior do Estado de São
Paulo, destacando-se a região compreendida entre as cidades de Rio
Claro, Campinas e Ribeirão Preto. Pirassununga acabou sendo a escolhida,
e após um período inicial de construção, foi inaugurado em 1960 o DPEAer
(Destacamento Precursor da Escola de Aeronáutica).
"No dia em que entrei pelo Portão Norte do Destacamento Precursor da
Escola de Aeronáutica, só havia aqui as construções que hoje abrigam a
Divisão Administrativa e os Bancos, além dos seis hangares", comentou o
Coronel de Infantaria Veterano Celso Aparecido Mencucini Martins, que
serviu no DPEAer à época, ainda como Soldado.
Já em 1969, a Escola de Aeronáutica
foi rebatizada como Academia da Força Aérea, e em 1971 foi transferida
em definitivo para o interior paulista. A chegada dos cursos de
Intendência (ainda no Campo dos Afonsos) e de Infantaria (na AFA em
1983, com a extinção da Escola de Oficiais de Infantaria de Guarda em
Curitiba-PR) deu maior amplitude ao escopo da formação dos futuros
líderes da FAB.
O Ninho das Águias, modo como a AFA é carinhosamente chamada, forma
também aqueles que são responsáveis pela gestão e logística e pelas
ações de salvaguarda das pessoas e das instalações no âmbito do Comando
da Aeronáutica.
"Alinhada às concepções de vanguarda que sempre permearam a existência
da nossa Força Aérea, a AFA veio ao longo dos anos ampliando sua
capacidade profissional e realizando os ajustes de rota sempre que as
necessidades, contingências e evoluções tecnológicas assim demandavam",
explicou o Comandante Interino da AFA, Coronel Aviador Marcelo Gobett
Cardoso.
De maneira direta ou indireta, um efetivo de quase 3.000 pessoas da
Guarnição de Aeronáutica de Pirassununga contribui para que os jovens
militares cumpram sua rotina acadêmica e militar diariamente de forma
ininterrupta. Aqueles que servem na AFA como instrutor, de voo ou da
área acadêmica, reconhecem a importância desta missão.
"A Academia é, para mim, a Unidade mais importante da Força Aérea, pois
é onde se forjam os futuros líderes desta nobre Instituição. Quem
retorna a AFA, como Oficial no início da carreira, como foi o meu caso,
e participa intensamente da instrução acadêmica, seja ela de voo ou não,
além de contribuir, efetivamente, nesse mister, tem a oportunidade de
sedimentar, de vez, seus alicerces profissionais que servirão de base
para sua caminhada futura", afirmou o Coronel Aviador Veterano Paulo
Farias de Castro, que serviu por duas vezes no Ninho das Águias.
Alinhada às demandas estratégicas da FAB, a AFA mantém-se em constante
atualização, seja na sua estrutura física, seja nas suas práticas
acadêmicas e doutrinárias. Após mais de 10.000 Aspirantes formados, a
preocupação com a utilização de novos métodos de ensino, o uso de
ambiente virtual de aprendizagem, a redefinição do sistema de
treinamento simulado de voo e a modernização da aeronave T-27 Tucano são
exemplos de ações que visam garantir que o Aspirante formado cumpra com
excelência a missão de controlar, defender e integrar os 22 milhões de
km2 que estão sob responsabilidade da Força Aérea.
"Para uma Instituição que não se acomoda com o passar do tempo,
resta-nos estar à frente do nosso ciclo e, assim, nos preparar para os
100 anos da Força Aérea Brasileira!", finalizou o Coronel Gobett.
A formação dos cadetes da AFA tem duração de quatro anos. Ao concluir o
curso, os jovens recebem diplomas de bacharéis em Administração com
ênfase em Administração Pública e bacharéis de acordo com o quadro
escolhido: Ciências Aeronáuticas com habilitação em Aviação Militar,
Ciências da Logística com habilitação em Intendência da Aeronáutica e
Ciências Militares com habilitação em Infantaria da Aeronáutica.
Os Cadetes Aviadores são preparados para a pilotagem militar, sendo
fomentado o desenvolvimento do espírito combativo; os Intendentes para
desempenhar atividades administrativas e logísticas; os de Infantaria
para defesa de pessoal e instalações, com foco em operações especiais,
emprego de tropa, autodefesa e defesa antiaérea.
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