LATAM reassume a liderança do mercado
doméstico
GOL caiu do primeiro lugar para o terceiro em agosto
27/09/2021 -20h52
(Valdemar Júnior)
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A LATAM subiu da segunda posição e retomou a liderança do mercado
doméstico em agosto com 35,3% de participação de mercado e 81,3% de
ocupação, segundo dados divulgados hoje, dia 27 de setembro, pela ANAC
(Agência Nacional de Aviação Civil).
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Rodrigo Zanette - 16/08/2019 |
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Airbus A320-271N (SL), prefixo PR-XBD, da LATAM Airlines
Brasil, taxiando no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (SP).
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Em
abril deste ano, a LATAM tinha 28% de participação de mercado e a
ocupação estava em 72%.
No mercado internacional, a LATAM manteve sua liderança em agosto com
14% de market share entre todas as companhias aéreas nacionais e
estrangeiras que operam no Brasil.
Segundo a ANAC, a LATAM transportou 700 mil passageiros totais
(domésticos e internacionais) em abril deste ano e saltou para 1,8
milhão em agosto.
Abaixo da LATAM ficaram a Azul, que subiu da terceira para a segunda
posição com 34,5% de market share, e a GOL, que caiu da pimeira para a
terceira posição, com 29,7% de participação de mercado em agosto.
Segundo a ANAC, a demanda (em passageiros-quilômetros pagos
transportados – RPK) de agosto por transporte aéreo e oferta de voos (em
assentos-quilômetros oferecidos – ASK) aferidos no mercado doméstico
recuaram 22% e 19,8%, respectivamente, em comparação com o mesmo período
de 2019 (pré-pandemia).
Em todo o mês de agosto, o mercado doméstico transportou mais de 5,5
milhões de passageiros nos terminais pelo país, valor 30% inferior do
que foi registrado em 2019. No acumulado do ano, o modal aéreo já
transportou 35 milhões de viajantes.
No mercado internacional, o setor permanece impactado devido ao
fechamento de fronteiras e restrição de viagem a turismo. No oitavo mês
do ano, a demanda e oferta por voos tiveram retração de 76,4% e 65,5%,
respectivamente, em relação ao mesmo período de dois anos atrás.
Por outro lado, o transporte de carga e correio apresentou crescimento
de 25,5%. A comparação desses indicadores com igual período de 2019 tem
sido realizada pela agência considerando que a aviação não estava sob
impacto da pandemia de Covid-19, que tem afetado o transporte aéreo há
pelo menos um ano e meio.
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