Embraer prevê jatos regionais liderando
retomada na China
Fabricante tem uma previsão de que quase 1,5 mil novas aeronaves, na
categoria de até 150 assentos, serão necessárias na região até 2040
28/09/2021 -10h32
(Da assessoria da Embraer)
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A Embraer apresenta hoje, dia 28 de setembro, durante o Zhuhai Airshow, a 13ª Exposição
Internacional de Aviação Aeroespacial da China, seu mais recente estudo
de perspectivas para esse mercado no país. O relatório prevê novas
entregas de aeronaves nos próximos 20 anos com base na demanda de
passageiros por viagens aéreas na era pós-pandemia.
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Divulgação -
Embraer |
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Embraer E190-E2 (ERJ-190-300 STD), prefixo PR-ZFV.
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Embraer tem uma previsão de que quase 1,5 mil novas aeronaves, na
categoria de até 150 assentos, serão necessárias na região até 2040.
Entre essas entregas, 77% devem atender à expansão do mercado e 23%
substituirão aeronaves.
"Durante a pandemia, aeronaves de pequeno e médio porte, assim como voos
regionais, foram fundamentais na rápida recuperação da conectividade na
China. Nossos E-Jets foram um dos primeiros modelos de aeronaves a
restaurar frequências nas malhas aéreas das empresas. Na era
pós-pandemia, construir um sistema de transporte aéreo mais eficiente é
de vital importância. O mercado exige um perfil de frota mais
equilibrado e uma estrutura de rotas para atender mais mercados
secundários. Por isso, acreditamos que, nos próximos 20 anos, aeronaves
com até 150 assentos irão liberar todo o seu potencial", disse Guo Qing,
diretor-executivo e vice-presidente de Aviação Comercial da Embraer
China.
O governo chinês anunciou recentemente uma série de ações para o
desenvolvimento de infraestrutura que inclui cerca de 200 novos
aeroportos para incentivar e promover a realocação industrial.
A importância das aeronaves regionais continua aumentando após a
pandemia de Covid-19, desempenhando um papel fundamental no lançamento
de novos serviços para esses aeroportos e no crescimento da demanda.
Atualmente, há 91 E-Jets em operação na China, voando por 550 rotas,
conectando 150 cidades domésticas e no exterior. Essas aeronaves
transportam cerca de 20 milhões de passageiros por ano, interligando
rotas regionais e principais em todas a diferentes regiões da China.
"A receita medida em número de passageiros por quilômetros (RPK) na
aviação civil chinesa deverá crescer a uma taxa média de 4,7% ao longo
da próxima década, sinalizando a liderança do país na recuperação da
aviação. Acreditamos que futuramente o mercado chinês de aviação será o
maior do mundo. A Embraer construiu uma forte e positiva presença nessa
região, fornecendo uma base sólida para o nosso jato mais avançado, o
E2", afirmou Arjan Meijer, presidente e CEO da Embraer Aviação
Comercial.
O estudo de mercado que será apresentado hoje, em uma coletiva de
imprensa no Zhuhai Airshow, também inclui novos dados sobre as forças
motrizes que influenciarão a forma de crescimento do mercado na China.
No estande da Embraer em Zhuhai, o público terá uma experiência única
para conhecer a cabine de pilotagem do E2 por meio de realidade virtual.
O espaço da companhia na feira também exibirá a família de aeronaves
E-Jets da empresa, incluindo o E2, a aeronave de corredor único mais
silenciosa e eficiente do segmento.
À medida que a China se compromete a acelerar a redução de emissões para
alcançar a neutralidade de carbono até 2060, a autoridade de aviação
civil chinesa também passa a valorizar o desafio ambiental que a
indústria enfrenta e propõe uma série de iniciativas políticas,
incluindo a introdução de aeronaves de nova geração para melhorar a
eficiência.
Com relação ao consumo de combustível, o E2 é 25,4% mais eficiente por
assento e até 10% mais eficiente do que seus concorrentes,
posicionando-o de forma efetiva para responder aos atuais desafios
ambientais e contribuindo de forma concreta para alcançar a meta do
país.
A Embraer anunciou, recentemente, sua ambiciosa meta de alcançar
operações neutras em carbono até 2040 e apoio à meta da indústria da
aviação de emissões líquidas zero de carbono até 2050.
"A sustentabilidade é uma prioridade máxima na Embraer em todos os
sentidos. Especialmente, quando se trata do design de novos produtos.
Mais do que ser uma aeronave mais eficiente, nossa família de jatos E2
também é a mais silenciosa e ecologicamente amigável disponível hoje no
mercado", acrescentou Guo Qing.
Os E-Jet E2 têm motores Pratt & Whitney PW1900G, novas asas projetadas
sob medida, além de inovações aerodinâmicas e comandos de voo
fly-by-wire de última geração, que, juntos, reduzem o consumo de
combustível e as emissões.
As emissões de carbono do E2 são 30% menores que as de primeira geração
dos E-Jets. Isso equivale a uma redução de 3.700 quilos de CO2
por voo e de um milhão de toneladas de CO2
em 10 anos para uma frota de 10 aeronaves.
Além da redução significativa nas emissões e nos níveis de ruído dos
produtos atuais, a promoção de tecnologias disruptivas sustentáveis,
como eletrificação, híbrido, combustível sustentável de aviação (SAF) e
demais alternativas energéticas inovadoras, fazem parte do plano
estratégico da Embraer para reduzir o impacto no planeta.
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