Tarifa aérea doméstica subiu 22% desde
2019
No mesmo período, querosene
de aviação acumulou alta de 138%
21/07/2022 -
19h04
(Da assessoria da ANAC)
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Segundo a ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), em maio deste ano, o
bilhete aéreo no mercado doméstico foi comercializado por R$ 682,60,
valor 22% superior em relação ao preço praticado no mesmo mês de 2019,
ano que antecedeu a pandemia de Covid-19.
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Divulgação - ANAC |
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Mesmo com alta de 138% no valor do QAV, responsável por 33% dos custos
das companhias aéreas brasileiras, passagens aéreas subiram apenas 22%
entre maio de 2019 e maio de 2022.
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Nos cinco primeiros meses deste ano, o
preço médio da tarifa aérea foi de R$ 605,04, representando aumento de
21,8% na comparação com três anos atrás, quando o valor médio ficou em
R$ 496,19.
Um dos principais componentes que têm afetado diretamente o preço final
da tarifa aérea, o QAV (querosene de aviação) acumulou alta de 59% entre
janeiro a maio deste ano. Na comparação do quinto mês do ano com o mesmo
período de 2019, o QAV registrou elevação de 137,8%. O querosene de
aviação representa aproximadamente um terço dos custos das empresas
aéreas.
Indicadores do mês
O painel de tarifas aéreas doméstica de maio aponta que 21,2% dos
bilhetes foram vendidos por até R$ 300,00; aproximadamente 45% foram
comercializados abaixo de R$ 500,00; e 7% custaram mais de R$ 1.500,00.
Segundo a ANAC, Santa Catarina foi o estado com a menor média no preço
do bilhete, de R$ 560,75. As passagens que tiveram o estado de Roraima
como origem ou destino apresentaram o maior valor médio, de R$ 1.235,44.
Do total de bilhetes comercializados em maio, 24% tiveram como destino
os aeroportos no estado de São Paulo, 9%, os terminais do Rio de
Janeiro; 6,4%, o Paraná; e 6,1%, Minas Gerais. Com 5,8%, o aeroporto de
Brasília fecha o ranking dos principais destinos mais comercializados no
período.
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