Entidades pedem veto à cobrança
obrigatória de bagagem
Apenas Cuba e Coreia do
Norte ainda adotam medida aprovada pelo Congresso
08/06/2022 -
14h59
(Da assessoria da ABEAR)
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A ABEAR (Associação Brasileira das Empresas Aéreas), a ALTA (Associação
Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo), a IATA (Associação
Internacional de Transporte Aéreo) e a JURCAIB (Junta de Representantes
das Companhias Aéreas Internacionais do Brasil) enviaram uma carta à
Presidência da República, Casa Civil e aos ministérios da Economia, da
Infraestrutura, do Turismo, além da SAC (Secretaria de Aviação Civil) e
ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), para pedir o veto ao retorno
da franquia obrigatória de bagagem.
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Divulgação - Infraero |
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Esteira de
bagagem do aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia (GO). No modelo atual,
apenas quem transporta bagagem paga pelo transporte de malas, mas
Congresso aprovou medida que cobrará de todos os passageiros pelo
transporte de bagagem, de forma indireta, ou seja, se uma família de
cinco pessoas transportar três malas vai ter que pagar por cinco.
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Entre alguns dos motivos apresentados
contra o retorno da franquia obrigatória de bagagem, o documento destaca
que a adoção da medida desalinha o Brasil das melhores práticas
internacionais, pois apenas Cuba e Coreia do Norte ainda adotam essa
medida.
Além disso, o atual modelo de cobrança pela franquia permite uma classe
tarifária mais barata para quem voar sem bagagem.
Anteriormente, o valor do despacho era diluído no preço das passagens de
todos os passageiros, mesmo se alguém só estivesse com um volume de mão
a bordo.
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