Frota da aviação geral cresceu 2,5% em
um ano
Número de jatos executivos
aumentou 8,7% entre abril de 2021 e o mesmo mês de 2022
14/06/2022 -
17h04
(Da assessoria da ABAG)
-
A aviação geral segue registrando números positivos no país no primeiro
quadrimestre de 2022. Segundo dados levantados pela ABAG (Associação
Brasileira de Aviação Geral), o segmento registrou novamente alta no
número de movimentos, pousos e decolagens no mês de abril, fechando com
32 mil movimentos em 34 aeroportos monitorados.
__ |
Divulgação - Quick Aviação |
|
|
|
Aeronaves estacionadas em frente ao hangar da Quick Aviação, no
aeroporto Santa Genoveva, em
Goiâmia (GO).
|
Ao
longo dos primeiros quatro meses do ano de 2022, os pousos e decolagens
somaram 120 mil, contra 350 mil ao longo de todo o ano de 2021 e 281 mil
em 2020.
"Ao longo dos meses de pandemia, a aviação geral mostrou a sua
importância ao país e seguiu voando intensamente, quando a malha aérea
comercial foi drasticamente reduzida. Foi a aviação geral quem garantiu
o transporte de doentes, levou oxigênio na crise de Manaus e transportou
vacinas aos lugares mais distantes para garantir a imunização de todos",
disse Flavio Pires, diretor da ABAG.
Outro dado interessante diz respeito à frota de aeronaves da aviação
geral. Um crescimento de 2,5% em relação à frota registrada em abril do
ano passado. Hoje são 9.433 aeronaves registradas e em abril de 2021
eram 9.163.
Entre os jatos, o crescimento é ainda mais expressivo na comparação de
um ano com o outro. Hoje são 749 jatos executivos (dados de abril de
2022) e em abril do ano passado eram 689. Ou seja, 60 novos jatos foram
integrados à frota brasileira, um crescimento de 8,7%.
O número de turboélices, por sua vez, cresceu 12,95% na frota da aviação
executiva. Se em abril do ano passado eram 1.295 aeronaves, em abril
desse ano chegamos a 1.462 unidades. A frota de helicópteros movidos a
turbina também registrou alta de 6,1% em abril em relação ao mesmo mês
do ano passado, saltando de 1.000 aeronaves para 1.061.
Outros parâmetros que mostram o aumento da movimentação da aviação de
negócios são o consumo de gasolina de aviação, já em níveis
pré-pandemia, e de querosene de aviação. Em março deste ano, foram
comercializados 4,8 mil metros cúbicos de gasolina de aviação, contra
2,8 mil em março de 2020 e 4,3 mil em março de 2021.
Já a venda de querosene segue abaixo do volume registrado no início de
2020. São 401,1 mil metros cúbicos em março deste ano contra 426 em
março de 2020 e 296 mil em março de 2021.
"Em um primeiro momento, as pessoas procuraram a aviação executiva
porque a malha aérea havia sido reduzida ao mínimo com a pandemia,
depois porque queriam viajar em segurança, com menor risco de contágio.
Agora, vemos que mais pessoas estão recorrendo à aviação de negócios
para garantir produtividade e chegar onde querem de forma mais rápida",
disse o diretor da ABAG.
A entidade promoverá entre os dias 9 e 11 de agosto mais uma edição da
LABACE, a maior feira de aviação executiva da América Latina, no
aeroporto de Congonhas, em São Paulo.
"Depois de dois anos sem acontecer, a LABACE vem em um momento bastante
positivo do setor, quando a aviação de negócios está em franco
crescimento, movimentou o país de norte a sul nos meses mais
complicados, e é cada vez mais percebida como uma ferramenta fundamental
para a gestão do tempo e da agenda dos executivos", disse Pires.
|