LATAM será primeira brasileira a usar
energia elétrica no solo
Projeto-piloto desenvolvido em
parceria com a Real Aviation e a BH Airport envolve investimento de mais
de R$ 30 milhões e vai atender com exclusividade 100% dos voos da
companhia em Belo Horizonte até o final de 2023
28/06/2022 -
14h59
(Da assessoria da LATAM)
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Nesta semana, a LATAM se torna a primeira companhia aérea no Brasil a
utilizar 100% de energia elétrica em operações de solo. Isso porque, a
partir de hoje, dia 28 de junho, a operação de Ground Handling de pelo
menos 50% dos voos da empresa em Confins (o equivalente a 10 voos
diários atualmente) será totalmente realizada por equipamentos movidos a
energia elétrica em vez de diesel de forma exclusiva.
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Divulgação - TLD |
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Trator elétrico de bagagem JET-16, que será operado para a LATAM pela
Real Aviation.
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A iniciativa fará a LATAM deixar de emitir
114 toneladas de CO2
nos próximos 12 meses no aeroporto mineiro.
Esse volume corresponde ao consumo equivalente de CO2
dos equipamentos movidos a diesel usados para atender a sua operação
hoje.
O projeto-piloto recebeu o investimento de mais de R$ 30 milhões e foi
desenvolvido em parceria com Real Aviation e BH Airport, concessionária
que administra o aeroporto de Confins.
A ação está totalmente conectada com a renovada estratégia de
sustentabilidade do grupo LATAM, anunciada em 2021. No pilar de Mudanças
Climáticas, o grupo tem como meta ser uma companhia 100% carbono neutro
até 2050.
"Esse é um passo claro da LATAM para uma aviação mais sustentável. Já
estamos tomando medidas concretas neste momento e nessa direção, para
priorizar parceiros com soluções que contribuam para a redução da pegada
de carbono. Nosso compromisso é seguir em frente para que possamos
expandir essa e outras iniciativas para todos os aeroportos em que
voamos", afirma Jerome Cadier, CEO da LATAM Brasil.
Derick Barboza, diretor de Aeroportos da LATAM Brasil, conta que a
escolha do aeroporto de Confins para ser o piloto desse projeto se deu
pelo rápido entendimento por parte desses parceiros (Real Aviation e BH
Airport) das prioridades de sustentabilidade da companhia e também do
comprometimento que eles já demonstravam pela causa.
"Foi juntar a fome com a vontade de comer. Estamos confiantes no sucesso
dessa ação e esperamos inspirar outras empresas e parceiros a adotarem a
mesma prática. Aqui, em Belo Horizonte, nossa meta é ter 100% dos nossos
voos (o equivalente a 25 voos diários futuramente) com operação de solo
elétrica até o final de 2023", explica Barboza.
Enquanto a LATAM investiu na exclusividade e priorização de parceiros
que oferecem soluções mais sustentáveis para atender ao seu compromisso,
a Real Aviation investiu na compra dos equipamentos de Ground Handling
movidos 100% a energia elétrica, uma tecnologia em expansão, porém ainda
de difícil aquisição, como esclarece Adriano Bruno, CEO da Real
Aviation.
"Para atender 10 voos diários da LATAM, compramos cinco equipamentos
100% elétricos, sendo um rebocador, dois tratores de bagagens e duas
esteiras para carregamento de bagagens. Eles vieram da França e
demoraram quatro meses para chegar ao Brasil. Entretanto, não temos
dúvida de que fizemos a escolha certa, pois apostamos na longevidade de
nossa parceria com a LATAM e sabemos que é uma tecnologia que veio para
ficar", disse Bruno.
Já a BH Airport investiu em infraestrutura para oferecer os pontos de
energia para o carregamento desses equipamentos de Ground Handling, com
a construção de uma subestação e a instalação de equipamentos próprios
para suportar a operação.
"Esse investimento faz parte da estratégia corporativa do Aeroporto
Internacional de Belo Horizonte para ser considerado como um Aeroporto
Verde, conforme certificação internacional de Aeroportos da América
Latina. Já somos reconhecidos por essa atuação e essa é mais uma grande
iniciativa focada na sustentabilidade que estamos preparando para o
nosso aeroporto e que devemos anunciar em breve. Quando vimos a
convergência de interesse nessa parceria e sinergia com nossos planos,
prontamente unimos forças para viabilizar essa solução", afirma Kleber
Meira, CEO da BH Airport.
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