GOL teve prejuízo de R$ 682,1 milhões
no quarto trimestre
Receita líquida foi de R$ 2,9 bilhões no período, 54,5% superior ao 4°
trimestre de 2020 e a maior desde o início da pandemia
14/03/2022 - 8h58
(Da assessoria da GOL)
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A GOL anunciou hoje que registrou prejuízo líquido foi de R$ 682,1
milhões no 4° trimestre de 2021, excluindo variações cambiais e
monetárias, despesas líquidas não recorrentes, ganhos relacionados ao
Exchangeable Notes e resultados não realizados de capped calls.
A
receita líquida foi de R$ 2,9 bilhões no 4° trimestre de 2021, 54,5%
superior ao 4° trimestre de 2020 e a maior desde o início da pandemia.
Cerca de 3,9% desse montante foi originado no negócio de cargas (GOLLOG)
e no programa de fidelidade (Smiles).
O RASK (Receita Líquida por Assento Quilômetro Ofertado) foi de R$
33,15, volume 34,9% maior versus o 4° trimestre de 2020 e 15,5% maior em
relação ao 4° trimestre de 2019.
O yield médio por passageiro no 4° trimestre de 2021 alcançou R$ 38,58,
um aumento de 40% na comparação com o 4° trimestre de 2020 e 16,3% maior
versus o 4° trimestre de 2019. Esse aumento é resultante da otimização
do inventário de assentos da companhia, pós integração completa do
Smiles e investimentos em processos, tecnologia e sistemas de TI.
O CASK (Custo por Assento Quilômetro Ofertado) ajustado foi de R$ 23,43,
um aumento de 16,8%, fortemente influenciado pelo CASK combustível que
aumentou 81,5%. O custo estritamente relacionado à frota operacional
(CASK Ex-Fuel ajustado) no período foi de R$ 11,92, representando uma
redução de 13,1% em relação ao 4° trimestre de 2020.
O EBIT ajustado foi de R$ 856,6 milhões com margem alcançando 29.3%,
11.0 p.p. acima do 4° trimestre de 2020 e 4,2 p.p. inferior ao 4°
trimestre de 2019, à medida em que a demanda prosseguiu sua tendência de
retomada.
O EBITDA ajustado atingiu R$ 1,052 milhões, equivalente a uma margem de
36,0% e 6.5 p.p. acima do 4° trimestre de 2020, também evidenciando os
bem-sucedidos esforços da companhia para equilibrar oferta com demanda.
O RPK (Passageiro Quilômetro Transportado Pago) aumentou 16,6% em
relação ao
4° trimestre de 2020, e atingiu 67,3% do observado no
4° trimestre de 2019. O RPK de dezembro de 2021 foi 74,3% do registrado
em dezembro de 2019.
O total de ASK (Assento Quilômetro Ofertado) cresceu 14,5% versus o
4° trimestre de 2020, e alcançou 66,5% do
4° trimestre de 2019. O ASK de dezembro de 2021 foi 74,5% do registrado
em dezembro de 2019.
Nesse trimestre, a GOL transportou cerca de 6,5 milhões de passageiros,
um aumento de 26,1% em relação ao
4° trimestre de 2020, e registrou 67,9% do observado no mesmo período em
2019. Em dezembro de 2021, foram transportados 2,5 milhões de
passageiros, 72,2% do realizado em dezembro de 2019.
A taxa de ocupação média das aeronaves (load factor) foi de 82,6%, um
aumento de 1,5 p.p. em relação ao
4° trimestre de 2020.
A utilização das aeronaves foi de 11,5 horas por dia no
4° trimestre de 2021, um ganho significativo de produtividade de 29,2%
na comparação anual.
A relação dívida líquida (incluindo 7x os pagamentos anuais de
arrendamentos e excluindo bônus perpétuos) sobre o EBITDA ajustado UDM
foi de 9,7x em 31 de dezembro de 2021.
E a geração de caixa operacional, líquida, foi R$ 6,3 milhões/dia,
incluindo entradas e saídas operacionais e pagamentos de arrendamento.
Ao final do trimestre, incluindo os valores financiáveis de depósitos e
ativos não onerados, as fontes potenciais de liquidez da companhia eram
de aproximadamente R$ 5,7 bilhões.
Segundo a GOL, este foi o melhor resultado operacional trimestral desde
o início da pandemia, decorrência do foco nos custos, obtendo 36% de
margem EBITDA ajustado.
As vendas brutas no 4° trimestre de 2021 superaram o 4° trimestre de
2019 com a GOL restabelecendo voos entre os principais mercados no
Brasil .
A gestão disciplinada da capacidade protegeu a liquidez e a taxa de
ocupação e utilização de aeronaves continuaram melhorando, as
frequências de voo aumentaram em 25% e a participação de mercado cresceu
no 4° trimestre de 2021.
Foi o quarto trimestre consecutivo de elevados yields, com
significativas sinergias do Smiles. A GOL também registrou sua menor
dívida de curto prazo em quatro anos; liquidez reforçada.
E a transição para o Boeing 737 MAX aumentou a eficiência de custos,
valor em equity e menores emissões de carbono.
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