Preço do combustível ainda pressiona
tarifa aérea em agosto
Preço médio real da tarifa aérea doméstica representou um aumento de
34,7% no mês em comparação com dados apurados em agosto de 2019
08/11/2022 -
10h16
(Da assessoria da ANAC)
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Divulgado na última sexta-feira, dia 4 de novembro, pela ANAC (Agência
Nacional de Aviação Civil), o painel de indicadores de tarifas aéreas
domésticas indica que o bilhete aéreo em agosto foi comercializado pelo
preço médio de R$ 687,82.
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Rodrigo Zanette - 02/01/2020 |
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Interior do
Terminal de Passageiros do aeroporto de Florianópolis (SC).
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Esse
preço médio corresponde a uma alta real de 34,7% em comparação com o
mesmo mês em 2019, antes da pandemia de COVID-19, quando a tarifa média
custava R$ 510,67. O preço do querosene de aviação (QAV), entre julho de
2019 e julho de 2022, aumentou cerca de 169%, embora desde o final de
agosto este item venha apresentando queda nos preços divulgados pela
ANP.
O painel de tarifas aéreas domésticas mostra que 21% dos bilhetes
comercializados em agosto custaram até R$ 300,00; cerca de 45% foram
vendidos abaixo de R$ 500,00; e 7,6% custaram acima de R$ 1.500,00.
Os cinco principais destinos domésticos em agosto (SP, RJ, MG, PR e DF)
representaram cerca de 53% do total comercializado, sendo que apenas São
Paulo representou 24,8% desse total (tarifa média de R$ 645,62),
configurando-se o destino doméstico mais procurado em agosto, seguido do
Rio de Janeiro, com 9,5% (tarifa média de R$ 681,92), e Minas Gerais,
com 6,7% (tarifa média de R$ 596,30).
O valor médio pago pelo passageiro por quilômetro voado, também
conhecido como yield, subiu 24,5% em agosto deste ano (R$ 0,5483) em
relação ao resultado apurado em 2019 (R$ 0,4405). Nesse item, o Acre
apresentou o menor valor do yield, de R$ 0,3481. Por outro lado, Minas
Gerais foi a Unidade da Federação com o maior valor por quilômetro
voado, R$ 0,7031.
No oitavo mês do ano, a disponibilidade de voos no transporte aéreo
doméstico, aferida por assentos-quilômetros ofertados (ASK), registrou
redução de 0,1% frente aos dados computados em igual período de 2019.
Embora o indicador seja importante para a formação dos preços das
tarifas aéreas, destaca-se que outros fatores são igualmente
considerados, como demanda, sazonalidade, custo do QAV, variação cambial
e demais indicadores macroeconômicos.
Já no cenário internacional, o preço médio da tarifa aérea
comercializada em agosto de 2022 foi de US$ 837, um aumento de 25%
relativo à tarifa média praticada no mesmo período em 2019, de US$ 672.
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