Aéreas brasileiras apresentaram
recuperação financeira
Receitas de serviços aéreos das
principais empresas brasileiras cresceram 195% em um ano
04/10/2022 -
14h18
(Da assessoria da ANAC)
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As três principais empresas aéreas brasileiras (Azul, GOL e LATAM)
somaram, no 2º trimestre deste ano, mais de R$ 11,8 bilhões em receitas
de serviços aéreos. Comparado com o resultado apurado no mesmo período
do ano passado, o valor representa crescimento de 195,05%. Esse foi o
melhor resultado obtido pelas companhias para o trimestre, em termos
nominais, nos últimos oito anos.
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Divulgação - BH Airport |
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Novo terminal do aeroporto de Confins, em Belo Horizonte (MG).
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Entre o 2º trimestre do ano passado e o
mesmo período desse ano, as principais aéreas brasileiras elevaram
expressivamente a oferta de voos (ASK - assentos-quilômetros ofertados)
no mercado doméstico e internacional. LATAM, GOL e Azul aumentaram o
indicador em 126,3%, 123,6% e 56,8%, respectivamente.
De abril a junho deste ano, os indicadores de custos e despesas tiveram
aumento de 95,73% na comparação com igual período de 2021. Foram mais de
R$ 12,30 bilhões em custos e despesas frente aos R$ 6,28 bilhões
verificados no mesmo período do ano passado. O item combustíveis e
lubrificantes ocupou o primeiro lugar entre os mais onerosos para as
aéreas (41,74%). Na sequência aparecem despesas operacionais (11,92%) e
custos com pessoal (11,69%).
O item que isoladamente mais onerou as empresas aéreas no trimestre, o
querosene de aviação (QAV), sofreu um aumento de 85,2% no 2º trimestre
de 2022 em relação ao mesmo período de 2021.
As três principais aéreas brasileiras apuraram, no 2º trimestre deste
ano, resultado líquido negativo de R$ 6,04 bilhões. Ainda assim, o fluxo
de caixa apurado ao final do período foi positivo em R$ 2,7 bilhões. Um
ano atrás, as companhias apresentaram resultado e fluxo de caixa
positivos correspondentes a R$ 899,48 milhões e 2,1 bilhões,
respectivamente.
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