Tarifa aérea doméstica tem alta de
21,7% no 1º semestre
ANAC disponibiliza também os
indicadores dos preços praticados no mercado internacional
14/09/2022 -
10h32
(Da assessoria da ANAC)
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No acumulado do primeiro semestre deste ano, a tarifa aérea doméstica
foi comercializada em média por R$ 611,88, valor 21,7% superior
comparado com resultado apurado no mesmo período de 2019. Em junho, o
valor médio do bilhete apresentou variação positiva de 20,6% em relação
ao mesmo mês três aos atrás. Os dados apresentados integram o painel de
indicadores de tarifas aéreas domésticas divulgadas pela ANAC (Agência
Nacional de Aviação Civil).
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Rodrigo Zanette - 03/03/2019 |
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Tarifa aérea doméstica tem alta de
21,7% no 1º semestre de 2022.
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De janeiro a junho, o QAV (Querosene de
Aviação), um dos principais componentes que têm afetado diretamente o
preço das tarifas, acumulou alta de 52%. Nos seis primeiros meses deste
ano frente ao mesmo período de 2019, na média, o QAV registrou alta de
100%. Esse item tem representado aproximadamente 35% dos custos das
empresas aéreas em 2022.
As localidades com os menores valores médio praticados no semestre foram
Espírito Santo (R$ 525,42), Paraná (547,14), Santa Catarina (R$ 548,32),
Distrito Federal (R$ 556,10) e Minas Gerais (R$ 558,36). Na outra ponta,
os três estados com maior tarifa apurada no período estão na Região
Norte: Roraima (R$ 1,089,41), Acre (R$ 964,06) e Rondônia (R$ 887,36).
O painel de indicadores de tarifas aéreas domésticas aponta que 28,4%
dos bilhetes comercializados nos seis primeiros meses do ano custaram
menos de R$ 300,00, enquanto 53,2% ficaram abaixo de R$ 500,00. As
tarifas vendidas com valor superior a R$ 1.000,00 representaram cerca de
15% do total. Os destinos para os quais foram vendidos mais bilhetes
estão em São Paulo (23,9%), Rio de Janeiro (9,4%), Minas Gerais (6,1%),
Paraná (6,1%) e Distrito Federal (6,0%).
Nos seis primeiros meses deste ano, o valor médio pago pelo passageiro
por quilômetro voado (yield tarifa aérea) cresceu 10,7% frente ao
apurado três anos atrás, passando de R$ 0,431 para R$ 0,477. Minas
Gerais foi a Unidade da Federação com o maior valor médio por quilômetro
voado no acumulado deste ano, de R$ 0,666. Por outro lado, o Ceará
representou o menor valor médio nesse indicador, R$ 0,333, seguido por
Natal, R$ 0,344, e Paraíba, R$ 0,363.
Mercado internacional
As tarifas médias de ida e volta na classe econômica praticadas em rotas
estrangeiras apresentaram, no acumulado dos seis primeiros meses do ano
ante o mesmo período de 2019, aumento para todos os continentes. Em
junho, o valor médio do bilhete apresentou variação positiva de 43% em
relação ao mesmo mês três anos atrás.
O menor percentual de alta apurado foi nos bilhetes comercializados para
a América Central: com crescimento de 4,9%, a tarifa média passou de US$
692 em 2019 para US$ 726 este ano. Com aumento de 9,7%, o valor médio
praticado em voos para a Ásia foi de US$ 1,022 há três anos para US$
1,121 em 2022.
África e América do Norte tiveram o mesmo percentual de variação na
comparação entre os períodos apurados, 36,3% e 36,8%, respectivamente. O
preço médio praticado para o continente africano oscilou de US$ 495 em
2019 para US$ 675 este ano. Para a América do Norte, o bilhete variou de
US$ 697 para US$ 954 no intervalo de três anos.
Europa e América do Sul apresentaram os maiores aumentos no período, de
40% e 41%, respectivamente.
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