Setor aéreo brasileiro mostra forte
recuperação em 2022
Anuário do Transporte Aéreo 2022
apresenta o comportamento do setor
08/08/2023 -
20h29
(Da assessoria da ANAC)
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No último ano, o setor aéreo brasileiro apresentou melhora significativa
em seus principais indicadores estabelecendo a retomada a aviação após
os impactos gerados pela pandemia de COVID-19, iniciada em 2020. Em
2022, foram realizados aproximadamente 831 mil voos, somados os mercados
doméstico e internacional, representando um aumento de 39% com relação a
2021. Ainda somando os mercados, aproximadamente 98 milhões de
passageiros foram transportados.
Essas
e outras informações constam no Anuário do Transporte Aéreo 2022,
divulgado hoje, dia 8 de agosto, pela ANAC (Agência Nacional de Aviação
Civil).
Dados detalhados revelam que no mercado doméstico foram realizados cerca
de 731 mil voos, aumento de 33,7% em relação a 2021, e transportados 82
milhões de passageiros, aumento de 31,4% em relação ao ano anterior. Já
a taxa de aproveitamento das aeronaves ficou em 79,4%, redução de 1,2%
em relação ao observado em 2021.
No mercado internacional, a recuperação dos índices ocorre de forma mais
lenta. Nesse mercado, é necessário levar em conta a oferta de assentos,
mas também fatores econômicos, como variação cambial. O Anuário do
Transporte Aéreo de 2022 aponta que foram realizados cerca de 100 mil
voos internacionais em 2022, um aumento de 89% sobre os números de 2021,
quando foram registrados 53 mil voos.
O número de passageiros transportados aumentou 227%, saltando de 5
milhões para aproximadamente 16 milhões. Ainda no período, a taxa de
aproveitamento das aeronaves subiu de 55% em 2021 para 83% no ano
passado.
Considerando a participação das empresas no mercado doméstico, a LATAM
Brasil ultrapassou a Azul no número de passageiros transportados,
atingindo a marca de 28,7 milhões de viajantes. A Azul e GOL
transportaram 26,5 milhões e 26,3 milhões, respectivamente. Em termos
percentuais, entre 2021 e 2022, GOL, LATAM e Azul aumentaram seus
números de passageiros transportados em 40%, 44% e 16%, respectivamente.
O Anuário do Transporte Aéreo 2022 revela que 82% das receitas das
empresas aéreas brasileiras são oriundas da venda de passagens, 10%
provêm do transporte de carga, e apenas 2% das receitas são oriundas do
transporte de bagagens.
Em contraponto, a participação dos gastos com combustível na composição
dos custos das empresas aumentou de 26% em 2021 para 41% em 2022. Em
2022, as empresas áreas brasileiras tiveram prejuízos no valor de R$ 2,2
bilhões.
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