GOL registra receita operacional
líquida recorde no 4º tri
EBITDA recorrente atingiu R$1,2
bilhão, o maior desde o 4T19
08/03/2023 -
18h01
(Da assessoria da GOL)
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A GOL anunciou hoje, dia 8 de março, o seu resultado consolidado do
quarto trimestre de 2022 (4T22). No trimestre, a companhia registrou seu
maior EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e
amortização) desde o início da pandemia, resultado do foco contínuo da
administração em alcançar maior produtividade por meio do aumento dos
yields, da redução de custos unitários excluindo combustível e da melhor
utilização da frota.
A
combinação de maior produtividade com forte demanda turística resultou
em uma melhora significativa nas margens operacionais durante o quarto
trimestre.
O número de passageiro-quilômetro transportado pago (RPK) aumentou
25,1%, enquanto o total de assento-quilômetro ofertado (ASK) cresceu
29%.
A receita líquida aumentou 61,7%, atingindo recorde de R$4,7 bilhões. As
receitas auxiliares, principalmente de Smiles e GOLLOG, triplicaram para
R$ 340,7 milhões.
A taxa de ocupação média (load factor) diminuiu 2,5 pp para 80,1%. A
taxa de ocupação doméstica registrada foi 80,6%, 2,1 pp inferior à do
4T21, enquanto a taxa de ocupação internacional foi de 75,6%.
A utilização das aeronaves foi de 11,6 horas por dia. O número de
passageiros transportados pela companhia foi de 7,8 milhões, um aumento
de 18,6%.
A receita líquida por assento-quilômetro ofertado (RASK) evoluiu 25,3%
para R$ 0,415.
O yield médio por passageiro cresceu 24,8% para R$ 0,482, maior patamar
da história da GOL.
O custo por assento-quilômetro recorrente aumentou em 2,0% para R$
0,3535. O CASK combustível cresceu 40,9% para R$ 0,1625, devido ao
aumento de 43,6% nos preços do querosene de aviação (QAV). O CASK
ex-combustível recorrente reduziu em 17,4% para R$ 0,1909, ou US$ 0,036.
O EBITDA recorrente foi R$ 1,2 bilhão com margem de 25%, enquanto o EBIT
recorrente foi de R$ 706 milhões com margem de 15%.
A companhia gerou aproximadamente R$ 0,8 bilhão de caixa no 4T22
decorrente do maior volume de faturamento e de iniciativas de capital de
giro, parcialmente compensado pela alta no preço do querosene da
aviação.
O lucro líquido foi de R$ 230,9 milhões (R$ 0,55/ação e US$ 0,21/ADS),
enquanto o prejuízo líquido recorrente foi de R$ 381,6 milhões
(-R$0,91/ação e -US$0,35/ADS).
A relação dívida líquida (incluindo 7x os pagamentos de arrendamento
anuais e excluindo o bônus perpétuo) sobre o EBITDA recorrente UDM foi
de 9,5x no dia 31 de dezembro de 2022, 0,2x menor em relação à
alavancagem no final de 2021. Em dezembro foi emitido US$ 200 milhões em
Secured Amortizing Notes, e realizado maior pagamento de arrendamento
corrente no trimestre.
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