Boeing tem receita de US$ 16,6 bilhões
no 1º trimestre
Carteira total de pendências da
empresa cresceu para US$ 529 bilhões, incluindo mais de 5.600 aviões
comerciais
24/04/2024 -
21h28
(Da assessoria da Boeing no Brasil)
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A Boeing registrou receita de US$ 16,6 bilhões para o primeiro
trimestre, prejuízo por ação GAAP de (US$ 0,56) e prejuízo por ação
principal (Não GAAP, Princípios Contábeis Geralmente Aceitos nos Estados
Unidos da América) de (US$ 1,13). A companhia registrou um fluxo de
caixa operacional de (US$ 3,4) bilhões e fluxo de caixa livre de (US$
3,9) bilhões (Não GAAP). Os resultados refletem principalmente uma queda
no volume de entrega comercial.
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Divulgação - Boeing |
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Boeing 777-9X com as cores da Ethiopian Airlines.
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"Nossos resultados para o primeiro
trimestre refletem as ações imediatas que tomamos para desacelerar a
produção do 737 e promover melhorias na qualidade", afirmou Dave Calhoun,
presidente e CEO da Boeing. "Dedicaremos o tempo necessário para
reforçar nossos sistemas de gestão de qualidade e segurança, e este
trabalho vai nos preparar para um futuro mais sólido e mais estável",
acrescentou.
O fluxo de caixa operacional foi de (US$ 3,4) bilhões no trimestre,
refletindo a queda nas entregas comerciais, bem como um cronograma
desfavorável de receitas e despesas.
O caixa e os investimentos em títulos negociáveis totalizaram US$ 7,5
bilhões, em comparação com US$ 16,0 bilhões no início do trimestre,
refletindo um reembolso de dívida e a utilização do fluxo de caixa livre
no trimestre. A dívida foi de US$ 47,9 bilhões, uma queda em relação aos
US$ 52,3 bilhões do início do trimestre, devido ao pagamento de uma
dívida vencida. A empresa tem acesso a linhas de crédito de US$ 10,0
bilhões, que permanecem não sacadas.
A carteira total de pedidos da empresa no final do trimestre foi de US$
529 bilhões.
A receita da Aviões Comerciais para o primeiro trimestre de US$ 4,7
bilhões e a margem operacional de (24,6 %) refletem principalmente a
queda nas entregas do 737 MAX e considerações de clientes de paralisação
de operações do 737-9 MAX.
Durante o trimestre, o programa 737 MAX reduziu a produção para menos de
38 unidades por mês para incorporar melhorias em seu sistema de gestão
de qualidade e reduzir o traveled work (fabricação fora de sequência) em
sua fábrica e cadeia de suprimentos. Além disso, o segmento de Aviões
Comerciais está implementando um plano de ação abrangente para abordar o
feedback da auditoria da FAA na produção do 737 MAX.
O segmento registrou 125 pedidos líquidos, incluindo 85 aviões 737-10
MAX para a American Airlines e 28 aviões 777X para clientes, incluindo a
Ethiopian Airlines. Foram entregues 83 aeronaves durante o trimestre e a
carteira de pedidos incluiu mais de 5.600 aeronaves avaliadas em US$ 448
bilhões.
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