2023 foi o ano mais seguro para voar,
diz IATA
Não houve perda total de
fuselagem nem acidentes fatais envolvendo aeronaves a jato de
passageiros em 2023
29/02/2024 -
16h37
(Da assessoria da IATA no Brasil)
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A IATA (Associação do Transporte Aéreo Internacional) divulgou seu
Relatório Anual de Segurança da Aviação de 2023 sobre o desempenho de
segurança das companhias aéreas em 2023. Segundo o relatório, a aviação
continua fazendo progresso em matéria de segurança, com vários
parâmetros de 2023 apresentando os melhores resultados de todos os
tempos.
Não
houve perda total de fuselagem nem acidentes fatais envolvendo aeronaves
a jato de passageiros em 2023. Mas houve um acidente fatal envolvendo
uma aeronave turboélice, resultando em 72 mortes. Foram 37 milhões de de
decolagens em 2023 (jatos e turboélices), representando aumento de 17%
em relação ao ano anterior.
A taxa referente a todos os acidentes foi de 0,80 por milhão de setores
em 2023 (um acidente a cada 1,26 milhões de voos), um avanço em relação
aos 1,30 em 2022 e a taxa mais baixa em mais de uma década. Esta taxa
superou a média móvel de cinco anos (2019-2023) de 1,19 (média de um
acidente a cada 880.293 voos).
O risco de fatalidade melhorou de 0,11 em 2022 para 0,03 em 2023 e em
relação à taxa de cinco anos de 0,11 (2019-2023). Com este nível de
segurança, em média, uma pessoa teria que viajar de avião todos os dias
durante 103.239 anos para sofrer um acidente fatal.
As companhias aéreas associadas à IATA e as companhias aéreas com
certificação IATA Operational Safety Audit (IOSA) não sofreram acidente
fatal em 2023.
Um acidente fatal ocorreu em 2023 com uma aeronave turboélice, causando
72 mortes. O número de acidentes fatais caiu em relação a 2022 e em
relação à média de cinco anos (2019-2023), que foi de 5 acidentes
fatais.
"O desempenho de segurança de 2023 continua mostrando que voar é o meio
de transporte mais seguro. A aviação tem a segurança como sua principal
prioridade e isso está evidente no desempenho de 2023. As operações de
jatos não tiveram perdas de fuselagem ou fatalidades. 2023 também
apresentou o menor risco de fatalidade e a menor taxa de “qualquer
acidente”. Um acidente fatal ocorreu envolvendo uma aeronave turboélice,
com 72 mortes, e isso nos lembra que ainda estamos sujeitos a problemas
de segurança. E dois acidentes de grande repercussão no primeiro mês de
2024 mostram que, mesmo que voar esteja entre as atividades mais seguras
que uma pessoa pode fazer, sempre há algo a melhorar. Isso é o que temos
feito ao longo da nossa história. E continuaremos com a missão de tornar
o voo cada vez mais seguro", disse Willie Walsh, diretor geral da IATA.
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