CCR vai finalizar obras e homologar
extensão em Foz do Iguaçu
Concessionária vai investir
cerca de R$ 20 milhões
21/03/2024 -
16h12
(Da assessoria da CCR Aeroportos)
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A CCR Aeroportos, gestora do Aeroporto de Foz do Iguaçu (PR) desde março
de 2022, informa que vai concluir as obras e realizar a homologação da
extensão da pista do aeródromo, que ainda está sem utilização devido a
pendências na construção e instalações.
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Divulgação - CCR
Aeroportos |
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Pista do
Aeroporto de Foz do Iguaçu (PR).
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Como constava nos documentos que embasaram
a licitação, a conclusão das obras da pista de pouso e decolagem do
aeroporto de Foz do Iguaçu antes do início da concessão era de
responsabilidade da Infraero. Assim, não há previsão contratual para que
a CCR Aeroportos execute as referidas obras e, da mesma, a
concessionária não esperava dispender valores para este investimento.
A empresa chegou a manter diálogo com a Infraero, mas não houve avanços
para que as pendências relacionadas à extensão da pista fossem
solucionadas.
Diante da impossibilidade de receber voos comerciais e cargueiros de
maiores proporções, o que implica prejuízos ao setor produtivo da cidade
de Foz do Iguaçu e ao Estado do Paraná, a CCR Aeroportos decidiu
concluir as obras, instalar os equipamentos necessários e realizar o
processo de homologação da pista junto à ANAC (Agência Nacional de
Aviação Civil).
Para que a extensão da pista de pousos e decolagens do Aeroporto de Foz
do Iguaçu seja homologada de acordo com os padrões exigidos pela ANAC, a
CCR Aeroportos vai executar obras estruturantes, como: readequações e
implantação de drenagem de pavimento, sinalizações horizontais, ajustes
de terraplanagem, adequações de equipamentos para o auxílio da navegação
aérea, tratamento de obstáculos, entre outros atributos necessários.
Com a extensão em 664 metros, a Pista de Pousos e Decolagens do
Aeroporto de Foz do Iguaçu passará de 2.194 metros para 2.858 metros,
sendo a segunda maior da região Sul. Ela estará em operação plena a
partir de março de 2025, já que o processo de homologação leva 12 meses.
O investimento previsto é de cerca de R$ 20 milhões e, futuramente, a
empresa buscará reparação junto aos órgãos responsáveis.
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