Solojet entra de vez no mercado de
aeronaves usadas
Demora por até 5 anos de um
produto novo tem levado clientes a procurar seminovos
23/09/2024 -
15h36
(Da assessoria da Solojet Aviação)
-
O mercado de aeronaves seminovas e usadas segue aquecido em todas as
partes do mundo. Isso porque a aviação de negócios cruzou a pandemia de
COVID-19 em nível de cruzeiro, e depois que a crise sanitária passou,
essa altitude não diminuiu mais. No entanto, a indústria não tem
conseguido vencer os anseios de quem quer comprar uma aeronave nova.
__ |
Divulgação - Solojet |
|
|
|
Hangar da Solojet.
|
Em
parte pela falta de kits, aviônicos e acessórios pela redução da
produção da cadeia de insumos, o que resulta na espera de até cinco anos
pela entrega de uma aeronave nova, bem como no aumento significativo de
preços. É um mercado que cresceu 6% entre 2022 e 2023, e não deve parar.
Desde então, tem-se observado uma forte movimentação no mercado de
aviões e helicópteros usados, seja para empresas de táxi-aéreo, seja
para compradores. A Solojet Aviação é um exemplo. A empresa com sede no
Aeroporto de Jundiaí (SP) é especializada em gerenciamento,
compartilhamento e manutenção de jatos executivos, mas tem começado a
operar também nesse segmento.
O diretor comercial Marcelo Orsolini explica que a estrutura da empresa
facilita nesse tipo de negociação. "Temos operações no Brasil e nos
Estados Unidos. Com isso, conseguimos identificar rapidamente as
aeronaves à venda e as melhores oportunidades de negócios para nossos
clientes", disse.
A vantagem de uma aeronave seminova é que ela está pronta para o cliente
conhecer e negociar. E ter uma oficina homologada como a da Solojet
auxilia ainda mais no cumprimento das vistorias obrigatórias no caso de
compra e venda.
Um caso recente da empresa é a negociação de um bimotor Beechcraft Baron
58. O avião foi fabricado em 2001, tem 1.900 horas de uso totais, mas
seu antigo proprietário fez um upgrade completo em instrumentos,
acessórios e bancos, valorizando ainda mais o bem. Ele custa US$ 850
mil, e o dono o colocou à venda porque migrou para o sistema de
compartilhamento de cotas de uso.
Ter um avião próprio é vantajoso para aqueles que voam a negócios ou a
lazer por mais de 40 horas por ano. Nesse caso, o proprietário é
responsável por todos os custos, como manutenção, hangaragem,
combustível, tripulação, entre outros.
|