Boeing tem receita de US$ 15,2 bilhões
no 4º trimestre
Dados financeiros refletem os
impactos previamente anunciados da paralisação e acordo de trabalho da
IAM, encargos para certos programas de defesa e custos associados às
reduções de força de trabalho anunciadas no ano passado
28/01/2025 -
14h59
(Da assessoria da Boeing no Brasil)
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A Boeing registrou receita de US$ 15,2 bilhões para o quarto trimestre
de 2024, prejuízo GAAP (Princípios Contábeis Geralmente Aceitos) por
ação de US$ 5,46 e prejuízo por ação principal (não GAAP) de US$ 5,90,
refletindo principalmente os impactos anunciados anteriormente da
paralisação e acordo da IAM, encargos para certos programas de defesa e
custos associados às reduções da força de trabalho anunciadas no ano
passado. A companhia também registrou fluxo de caixa operacional de US$
3,5 bilhões e fluxo de caixa livre de US$ 4,1 bilhões (não GAAP).
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Divulgação - Boeing |
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Boeing 777-9X, prefixo N779XX.
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"Fizemos progressos em áreas importantes
para estabilizar nossas operações durante o trimestre e continuamos a
reforçar aspectos importantes do nosso plano de segurança e qualidade",
disse Kelly Ortberg, presidente e CEO da Boeing. “Toda a equipe e eu
estamos focados em fazer as mudanças fundamentais necessárias para
recuperar totalmente o desempenho da nossa empresa e restaurar a
confiança de nossos clientes, colaboradores, fornecedores, investidores,
reguladores e todos os outros que estão contando conosco", completou.
O fluxo de caixa operacional foi de (US$ 3,5) bilhões no trimestre,
refletindo redução nas entregas comerciais, bem como um momento
desfavorável de capital de giro, impulsionado principalmente pela
paralisação do trabalho da IAM.
O caixa e os investimentos em títulos negociáveis totalizaram US$ 26,3
bilhões, em comparação com US$ 10,5 bilhões no início do trimestre,
impulsionados principalmente por uma captação de capital de US$ 24
bilhões parcialmente compensada pelo uso do fluxo de caixa livre e pelo
pagamento da dívida no trimestre.
A dívida foi de US$ 53,9 bilhões, uma queda em relação aos US$ 57,7
bilhões do início do trimestre, impulsionada pelo pagamento antecipado
de um título de US$ 3,5 bilhões com vencimento originalmente em 2025. A
empresa mantém acesso a linhas de crédito de US$ 10,0 bilhões, que
permanecem não sacadas. A carteira total de pedidos no final do
trimestre foi de US$ 521 bilhões.
A receita de Aviões Comerciais para o quarto trimestre de US$ 4,8
bilhões e a margem operacional de (43,9%) refletem os impactos
previamente anunciados associados à paralisação e acordo da IAM,
incluindo redução nas entregas e encargos antes de impostos de US$ 1,1
bilhão nos programas 777X e 767.
O programa 737 retomou a produção no trimestre e planeja aumentar
gradualmente a taxa de produção. O programa 787 terminou o ano com uma
taxa de produção de cinco unidades por mês e anunciou recentemente
planos para expandir as operações na Carolina do Sul. Em janeiro, o
programa 777X retomou os testes de voo para certificação da FAA, e a
empresa ainda prevê a primeira entrega do 777-9 em 2026.
O segmento de Aviões Comerciais registrou 204 pedidos líquidos no
trimestre, incluindo 100 aviões 737-10 para a Pegasus Airlines e 30
aviões 787-9 para a FlyDubai. O segmento entregou 57 aviões durante o
trimestre e a carteira total de pedidos incluiu mais de 5.500 aviões
avaliados em US$ 435 bilhões.
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