Azul conclui negociação com parceiros
comerciais
Companhia finaliza processo de
reestruturação iniciado em 2024 para solidificar sua posição financeira,
eliminando R$ 11 bilhões em dívidas e obrigações e levantando R$ 3,1
bilhões em novo capital
28/01/2025 -
20h21
(Da assessoria da Azul)
-
A Azul anunciou hoje, dia 28 de janeiro, a conclusão do processo de
negociação com seus arrendadores e fabricantes de aeronaves e detentores
de títulos de dívidas, que resulta em uma exclusão de mais de R$ 11
bilhões de dívidas e obrigações da companhia. Esse resultado provém da
troca dos instrumentos conversíveis em participação da companhia com
seus parceiros comerciais no valor de R$ 3,3 bilhões em 94 milhões de
ações preferenciais AZUL4 e da conversão de mais de R$ 4,6 bilhões de
dívidas financeiras com vencimento em 2029 e 2030, além de outras
melhorias no fluxo de caixa da empresa.
__ |
Rodrigo Zanette - 16/08/2019 |
|
 |
|
Airbus A320-251N (SL), prefixo PR-YYD, da Azul taxiando
no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (SP).
|
Com mais de 16 anos de operação no Brasil,
a companhia se viu no ano passado diante de cenários externos além do
controle da empresa, com a desvalorização do real frente ao dólar; os
custos da operação, altamente impactados pelo preço do querosene de
aviação, que é um dos mais caros do mundo; o alto índice de
judicialização no setor; a crise global de Supply Chain; e as enchentes
no Rio Grande do Sul. Mesmo diante desse cenário extremamente
desafiador, a Azul conseguiu negociar de forma amigável com seus
investidores e parceiros comerciais e financeiros, conquistando mais uma
vez a confiança do mercado em geral.
A negociação da extinção de obrigações inclui acordos comerciais
estratégicos com arrendadores, fabricantes e outros fornecedores,
garantindo ainda um fortalecimento no fluxo de caixa de mais de R$ 1,8
bilhão até o final de 2027.
A finalização dos acordos, além de proporcionar uma melhoria no fluxo de
caixa nos próximos três anos, trará uma desalavancagem de
aproximadamente 1,4x de maneira pró-forma sobre os números do 3º
trimestre de 2024.
|